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Nossos Mártires
Nossos Mártires

São vários os Mártires da Caminhada que nossa Igreja recorda com carinho para alimentar seu compromisso expresso nas palavras de Jesus: “Não há maior amor que dar a vida pelo irmão”.

Gabriel Sales Pimenta - filho de Geraldo Gomes Pimenta e Maria da Glória Sales Pimenta, nascido aos 28 de novembro de 1955 na cidade de Juiz de Fora/MG. Foi morto com 27 anos por um fazendeiro inconformado com tudo de bom que o Gabriel estava fazendo para todo aquele povo necessitado do Marabá.

João Bosco Burnier - filho de Henrique Penido Burnier e Maria Cândida Penido Burnier. Irmão de Mons. Vicente de Paula Penido Burnier, que faz parte do nosso presbitério. Nasceu em Juiz de Fora, no dia 11 de junho de 1917. Trabalhava na Prelazia de São Félix do Araguaia, onde, no dia 11 de outubro de 1976, tomou a defesa de duas mulheres inocentes, vítimas de tortura dos soldados da cadeia local. Um dos soldados se descontrolou e atirou na cabeça do padre que, transportado para o hospital, faleceu na madrugada do dia 12 de outubro.

Padre Ezequiel Ramin, mártir da CPT, do CIMI e dos pobres que lutam - tinha 33 anos, quando foi assassinado em 24 de julho de 1985, na fazenda Catuva, município de Aripuanã, por jagunços dos fazendeiros da região. Nasceu na Itália, em 1953. Missionário da diocese de Ji-Paraná, Rondônia. Membro da Congregação dos Combonianos, veio ao Brasil em meados de 1983. Assumiu a causa dos trabalhadores sem-terra e dos índios. Ganhou a confiança dos povos indígenas Suruí que iam procurá-lo para expor os problemas da aldeia.

Santo Dias, mártir da Pastoral Operária - filho de Jesus Dias da Silva e Laura Amâncio, nascido em 22 de fevereiro de 1942, em São Paulo. Líder operário bastante reconhecido no meio dos trabalhadores. Militante das CEBs, da Pastoral Operária, da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo. Assassinado friamente pela PM paulista quando comandava um piquete de greve no dia 30 de outubro de 1979, em frente à fabrica Silvânia, em Santo Amaro, bairro da região sul.

Pe. Gabriel Maire - Missionário e profeta francês, entrou para a história no mundo no dia 01/08/1936 e entrou para a galeria dos mártires no dia 23/12/1989, entre o município de Cariacica e Vila Velha-ES. Na Arquidiocese de Vitória trabalhou por nove anos, sempre gastando sua vida a favor dos pobres deste Estado. Junto com os Grupos de Mulheres, a Pastoral Operária, o Grupo "Fé e Política", a Juventude Operária Católica, a Pastoral da Juventude, e muitas outras pastorais e lutas populares, como o movimento "PAZ E DEMOCRACIA EM CARIACICA, respeitem o voto do povo", Gabriel sempre esteve presente. Sua vida, seu serviço, seu sacerdócio, seu trabalho com as CEBs, e seu sangue, testemunha o seu amor a Deus na pessoa dos mais pobres.

Margarida Alves - Nascida em Alagoa Grande, Paraíba (região Nordeste do Brasil), foi a primeira mulher a ocupar a presidência de um sindicato no Estado. Sempre muito atuante na luta pela reforma agrária, ela fundou ainda o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural no município paraibano. Numa gestão que durou mais de 12 anos, a líder sindical moveu mais de 600 ações trabalhistas contra usineiros e senhores de engenhos da região. Tanto incomodou que no dia 12 de agosto de 1983 foi morta a tiros por pistoleiros em sua própria casa.

Dorcelina de Oliveira Folador - Nascida em 27 de julho de 1963, em Guaporema/PR. Iniciou sua atuação na Pastoral da Juventude no ano de 1.980. Em 1.987, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores, candidatando-se no ano de 88 a vereadora. Professora, poeta, artista plástica, em 1.989 começou a contribuir no MST, chegando à direção estadual do Movimento e atuando como repórter popular do Jornal dos Sem-Terra. Ajudou a fundar também a A.M.P.D.F. - Associação Mundonovense dos Portadores de Deficiência Física. Depois de novamente candidata a vereadora em 92 e a Deputada Estadual em 95, seu mandato foi interrompido em 30/10/99 às 23:00, quando foi assassinada na varanda de sua casa.

Irmã Dorothy - De nacionalidade norteamericana, naturalizada brasileira, da Congregação das religiosas de Notre Dame, participa da CPT, desde a época da sua fundação e tem acompanhado com firmeza e paixão, a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Por causa de sua atuação, e pela denúncia da ação predatória de fazendeiros e grileiros, irmã Dorothy foi assassinada oas 73 anos de idade, no dia 12/0/2005, às 9 horas, em uma emboscada no município de Anapú, PA, com três tiros.

Pe. Josimo, mártir da luta pela Reforma Agrária - Nasceu em Marabá (PA) em 1953. Foi ordenado padre em 1979 em Xambioá (TO) e assumiu a Pastoral da Juventude em Wanderlândia (TO). Coordenou também a Pastoral Geral da Diocese na região do Bico do Papagaio. Conhecido por sua defesa intransigente aos trabalhadores rurais oprimidos. Josimo Tavares causou medo e ódio aos fazendeiros da região, que também demonstraram seu preconceito diante de um padre negro. Em abril de 1986, o padre Josimo sofreu um atentado. No dia 10 de maio, um mês depois, foi morto com dois tiros pelas costas, enquanto subia a escadaria do prédio onde funcionava o escritório da CPT.

Camilo Torres, um Padre guerrilheiro - filho de Calixto Torres Umaña e Isabel Restrepo Gaviria Torres, nascido em Bogotá, na Colômbia, em 03 de fevereiro de 1929.Camilo Torres compreendia que Cristo veio para trazer vida para todos, e vida em abundância (Evangelho segundo São João, X, 10). Em conseqüência, dizia, a missão apostólica residia em trabalhar para o alcance desse objetivo. Na Colômbia, no mundo atual, era impossível ser cristão sem preocupar-se com o problema da miséria material. Ao sair da Igreja, Camilo criou um movimento de massas, a Frente Unida do Povo Colombiano. Diante da dificuldade de as esquerdas dialogarem, ele adverte que a base da união está no povo. No final do ano de 1964, Pe. Camilo Torres sai de Bogotá rumo à guerrilha da ELN. Em 15 de fevereiro de 1966 morre em combate em Pátio Cemento, San Vicente de Chucurí, Santander, Colômbia.

D. Oscar Romero - Nasce ao 15 de agosto de 1917, em Ciudad Barrios. Oscar Romero fora acusado de estar se envolvendo com os autores da "teologia da libertação". Incitaria à revolução, alteraria a imagem de Jesus Cristo apresentando-o como um subversivo.Uma das 1015 pessoas assassinadas entre janeiro e março de 1980 é o Arcebispo. Fuzilado ao celebrar a missa na capela do hospital, em meio aos doentes de câncer e enfermeiros, Um mês antes, sabendo-se ameaçado de morte, no encontro com o Papa Paulo VI declara: "É meu dever estar com meu povo. Não posso ter medo. Será o que Deus quiser."Monsenhor Oscar Arnulfo Romero foi fiel a esta opção da Igreja Latino-Americana em favor dos empobrecidos e explorados. Reagiu à violência e à vingânça. Pagou com a vida o preço de ser discípulo do Crucificado. "Se me matarem, ressuscitarei no meio do meu povo!" Profetizara em um comentário ao Evangelho, convencido de que uma vida oferecida pelos outros é penhor seguro de ressurreição.

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